segunda-feira, 25 de julho de 2016

Oyá Bàgán

É a Oyá que tem como propriedade a labareda e, que governa o discernimento humano, senhora dos abanos, do àgéré e das quartinhas.
Bàgán raramente pega a cabeça de homem, mas, quando pega, seus escolhidos são guiados pelo caminho da superação, tendo sorte, prosperidade e conquistando a confiança das pessoas e tudo mais o que pode ser conquistado. Contudo, os filhos de Bàgán, que não tomam os devidos cuidados, ficam propensos a terem problemas mentais.
Os filhos de Oyá Bàgán não podem ser raspados dentro do roncó, eles devem ser raspados no tempo e deve ser oferecido a Esú um Akikó, e os cabelos do íyáwó deve ir para um pote de barro.
Reza a lenda que ela foi decapitada e, por isso, usa uma máscara, o que é mentira, Oyá Bàgán usa uma máscara ou seu rosto pintado de branco para lutar e comandar o exército de eguns. Inclusive, quando ela roda o àgéré no Ilê, ela deve ser vestida de vermelho, ter seu rosto pintado de branco e usar uma coroa de màríwó que deve cobrir seu rosto.
Entretanto, quando ela termina de rodar o àgéré e louvar Esú, Ògún, Odé e Sàngó (dançando cantigas deles e para eles), ela deve ser vestida de branco e com màríwó e, por baixo da saia usar uma outra de estopa com 9 fitas de cores diferentes amarradas nela, deve, ainda, trazer um boneco de palha todo paramentada prezo na altura da barriga, ela sua dois Erúkèrés um de palha e outro com clina de cavalo, além dos ìwós (chifres) e dos abanos.
Mòtúmbá Àsé...

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