quarta-feira, 27 de julho de 2016

Olojá, a iyábá que carrega o Sérè

Olojá é ligada a Olokun e Oduduwá e, como todas as divindades, Olojá tem varias histórias que explicam quem ela é. Conta-se, portanto, em uma dessas histórias, que Olojá veio do Orun com Oduduwá e que ao cair no mar ela acaba por se envolver com Babá Olokun e engravida de Aìýrá. 
Olojá é mencionada nos cultos de Òsúmáré e de Aìýrá. Ela é muito confundida com Iyémònjá. Olojá não é Olorí, ela não se manifesta ou incorpora nas pessoas.
Diz a lenda que Olojá teria muito apego a Aìýrá, e que o Aserê (Sérè) de Aìýrá ela carregaria, e, então se diz que ela é a única iyábá que pode girar o Sérè e invocar os Orìsá de guerra.
Olojá pode ser assentada sim, mas geralmente é cultuada no assentamento de Aìýrá.
No Brasil os Orìsá de culto duplo, tanto Nagô quanto Jeje, foram agrupados juntos e chamados orixás da palha, e então as pessoas passaram a crer que Òsúmáré é filho de Naná, e isso eliminou a presença de Olojá do culto de seu filho Òsúmáré. Vale lembrar que toda essa família da palha é uma mistura de tradições, mas que é possível cultuar os Orixás em sua individualidade sem esses agrupamentos.
Olojá é uma iyabá muito importante, é Funfun e muito velha, deve ser lembrada e cultuada.

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